VINCENT VAN GOGH: UM NOTÁVEL PINTOR DE CARNEIRO

BIOGRAFIA DE VINCENT VAN GOGH ( 1853 - 1890 )
Vamos conhecer um pouco das obras e da vida desse grande pintor holandês que viveu uma vida tão breve quanto trágica.
Rebelde, inclinado à solidão, até mesmo insociável, van Gogh é um desajustado no seu lar, em sua terra e em sua sociedade.
Desde jovem, tem dificuldade em se adequar aos padrões e passa por diversos trabalhos, até que descobre sua verdadeira aptidão, a pintura. É ajudado por seu irmão mais novo Theodore, a quem chama carinhosamente de Theo. Foi seu amparo afectivo, emocional e econômico.
Em 1876, vive suas primeiras crises nervosas e tem na religião um refúgio. Resolve ser pastor. Mas nem assim ele se aquieta. Pregava pouco e se preocupava demais com os doentes e crianças.
Quando resolve pintar, Theo o ajuda, pois neste período é um dos dirigentes da Galeria Goupil. Theo está em Paris, o centro artístico. Com o dinheiro que ele manda, van Gogh estuda anatomia e perspectiva. Resolve pintar a sua terra e os homens simples. Não deseja fazer uma pintura clássica, pintar "gente que não trabalha". E diz:
"Eu não quero pintar quadros, quero pintar a vida".
Vida para ele são paisagens e gente, isto é, camponeses e mineiros, campo e trigais.
Em 1885/86, van Gogh está em Antuérpia, onde ele se apaixona definitivamente pela cor:
"O pintor do futuro será um colorista como nunca foi possível antes".
Era um excepcional artista que foi buscar lá fora, na própria natureza, o colorido, as formas revoltas, as árvores farfalhantes, as casas solitárias, os rostos sofridos, os corpos alquebrados, os céus estrelados, o amarelo dos girassóis e dos trigais, tudo com um brilho muito exagerado para ter mais expressão. Ele dizia:
"Procuro com o vermelho e o verde exprimir as mais terríveis paixões humanas. Quero pintar o retrato das pessoas como eu
as sinto e não como eu as vejo".
Em 1888 ( Arles ) pinta ao ar livre. Quando chega o Verão e o Sol, van Gogh liberta as cores:
"Eu quero a luz que vem de dentro, quero que as cores representem as emoções".
A seu convite, Gauguin chega em Outubro, para trabalharem juntos. Seguem-se dois meses de trabalho duro é fértil para ambos. Mas a diferença de temperamento e de atitude diante da vida acaba explodindo numa inevitável desavença.
Van Gogh tem crises de humor, discute, agride o amigo, sofre de mania de perseguição e numa das crises tenta ferir Gauguin com uma navalha. Perde a luta, é levado para a cama em lágrimas e com descontrole muscular. Arrependido, corta, de propósito, um pedaço da orelha e manda num envelope à mulher que motivou a briga.
Recolhido ao hospital Saint-Paul para doentes nervosos, mais tarde pinta, diante do espelho , o Auto-retrato com a orelha cortada. Seu olhar é de espanto, mágoa e melancolia.
Em maio de 1889 ele mesmo pede ao irmão que o interne. Vai ao hospital de Saint-Rémy. Seu quarto do hospital é transformado em atelier.Pinta sem parar, e manda dizer ao irmão que está pintando bem. Pinta paisagens, o hospital, os doentes, as celas, o pátio e os médicos. Apesar de sua grande produção, vendeu um único quadro em sua vida toda.
Seus últimos quadros já mostram deformações mais fortes, pois van Gogh prefere pintar a sua própria realidade. Os trigais são turbulentos e inquietos, os ciprestes estão trêmulos, angustiantes, cheios de tensão, as oliveiras tornam-se exaltadas e torcidas.
No dia 27 de julho de 1890 sai para o campo de trigo com um revólver na mão. É domingo, o grão está dourado, o céu incrivelmente azul. Corvos muitos pretos gritam e fogem em revoada. Dias antes ele pintou esse quadro. No meio do campo dá um tiro no peito.
Vincent van Gogh com sua pintura contribuiu para a pintura moderna com a vitória da cor sobre o desenho, libertando a cor. Foi o precursor do Expressionismo.
Bibliografia: Os Grandes Artistas; van Gogh; Nova Cultural

BIOGRAFIA DE VINCENT VAN GOGH ( 1853 - 1890 )
Vamos conhecer um pouco das obras e da vida desse grande pintor holandês que viveu uma vida tão breve quanto trágica.
Rebelde, inclinado à solidão, até mesmo insociável, van Gogh é um desajustado no seu lar, em sua terra e em sua sociedade.
Desde jovem, tem dificuldade em se adequar aos padrões e passa por diversos trabalhos, até que descobre sua verdadeira aptidão, a pintura. É ajudado por seu irmão mais novo Theodore, a quem chama carinhosamente de Theo. Foi seu amparo afectivo, emocional e econômico.
Em 1876, vive suas primeiras crises nervosas e tem na religião um refúgio. Resolve ser pastor. Mas nem assim ele se aquieta. Pregava pouco e se preocupava demais com os doentes e crianças.
Quando resolve pintar, Theo o ajuda, pois neste período é um dos dirigentes da Galeria Goupil. Theo está em Paris, o centro artístico. Com o dinheiro que ele manda, van Gogh estuda anatomia e perspectiva. Resolve pintar a sua terra e os homens simples. Não deseja fazer uma pintura clássica, pintar "gente que não trabalha". E diz:
"Eu não quero pintar quadros, quero pintar a vida".
Vida para ele são paisagens e gente, isto é, camponeses e mineiros, campo e trigais.
Em 1885/86, van Gogh está em Antuérpia, onde ele se apaixona definitivamente pela cor:
"O pintor do futuro será um colorista como nunca foi possível antes".
Era um excepcional artista que foi buscar lá fora, na própria natureza, o colorido, as formas revoltas, as árvores farfalhantes, as casas solitárias, os rostos sofridos, os corpos alquebrados, os céus estrelados, o amarelo dos girassóis e dos trigais, tudo com um brilho muito exagerado para ter mais expressão. Ele dizia:
"Procuro com o vermelho e o verde exprimir as mais terríveis paixões humanas. Quero pintar o retrato das pessoas como eu
as sinto e não como eu as vejo".
Em 1888 ( Arles ) pinta ao ar livre. Quando chega o Verão e o Sol, van Gogh liberta as cores:
"Eu quero a luz que vem de dentro, quero que as cores representem as emoções".
A seu convite, Gauguin chega em Outubro, para trabalharem juntos. Seguem-se dois meses de trabalho duro é fértil para ambos. Mas a diferença de temperamento e de atitude diante da vida acaba explodindo numa inevitável desavença.
Van Gogh tem crises de humor, discute, agride o amigo, sofre de mania de perseguição e numa das crises tenta ferir Gauguin com uma navalha. Perde a luta, é levado para a cama em lágrimas e com descontrole muscular. Arrependido, corta, de propósito, um pedaço da orelha e manda num envelope à mulher que motivou a briga.
Recolhido ao hospital Saint-Paul para doentes nervosos, mais tarde pinta, diante do espelho , o Auto-retrato com a orelha cortada. Seu olhar é de espanto, mágoa e melancolia.
Em maio de 1889 ele mesmo pede ao irmão que o interne. Vai ao hospital de Saint-Rémy. Seu quarto do hospital é transformado em atelier.Pinta sem parar, e manda dizer ao irmão que está pintando bem. Pinta paisagens, o hospital, os doentes, as celas, o pátio e os médicos. Apesar de sua grande produção, vendeu um único quadro em sua vida toda.
Seus últimos quadros já mostram deformações mais fortes, pois van Gogh prefere pintar a sua própria realidade. Os trigais são turbulentos e inquietos, os ciprestes estão trêmulos, angustiantes, cheios de tensão, as oliveiras tornam-se exaltadas e torcidas.
No dia 27 de julho de 1890 sai para o campo de trigo com um revólver na mão. É domingo, o grão está dourado, o céu incrivelmente azul. Corvos muitos pretos gritam e fogem em revoada. Dias antes ele pintou esse quadro. No meio do campo dá um tiro no peito.
Vincent van Gogh com sua pintura contribuiu para a pintura moderna com a vitória da cor sobre o desenho, libertando a cor. Foi o precursor do Expressionismo.
Bibliografia: Os Grandes Artistas; van Gogh; Nova Cultural

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