ASTROLOGIA DE SUE

CONHECE-TE A TI MESMO, ATRAVÉS DOS ASTROS! Para receberes a tua CARTA ASTRAL gratuita, envia-me um e-mail para: sueinverno@gmail.com, com os seguintes dados: NOME, DATA HORA E LOCAL DE NASCIMENTO. Terei muito gosto em comunicar-te o que os astros sobre ti me revelam. Até breve!

Friday, April 29, 2005

JOÃO PAULO II - O PAPA PEREGRINO DE TOURO



O papa peregrino, universalista de diálogo inter-religiões.


Órfão de mãe desde a infância, ele apegou-se à Virgem Maria e, com uma firmeza inquebrantável, preparou-se longamente para a missão que parecia destinada a ele desde muito cedo - a condução da Igreja
ROLDÃO ARRUDA

São Paulo, - Na tarde de 16 de outubro de 1978, após dois dias de deliberações, o colégio cardinalício chegou a acordo sobre o nome do novo papa. De acordo com a tradição, um representante do grupo, o cardeal Pericle Felice, dirigiu-se à multidão reunida na Praça de São Pedro e disse, em latim, língua oficial da Igreja Católica: "Habemus papam."

A multidão respondeu com aplausos e em seguida silenciou, à espera do anúncio do nome do eleito. Ele deveria provocar uma manifestação ainda maior de alegria. Mas quando o cardeal pronunciou o nome Karol Wojtyla, as pessoas continuaram quietas por alguns instantes, confusas, como se perguntassem: quem? O escolhido, um polaco, não era conhecido da maioria dos católicos. Jornalistas especializados na cobertura de assuntos do Vaticano nem haviam incluído seu nome nas listas dos papáveis. Ele também não aparecia no material da assessoria de imprensa da cúria romana, com as biografias dos 36 cardeais com maiores chances de serem eleitos.

Nas horas e dias seguintes, porém, emergiriam da Polônia histórias de um homem que parecia ter passado toda vida preparando-se para aquela missão. No período de 32 anos, durante o qual fez a travessia entre a Cracóvia, onde se ordenou, e a Santa Sé, em Roma, poucos líderes religiosos de sua época destacaram-se como ele no trabalho pastoral, intelectual e político.

Melancolia e solidão - João Paulo II nasceu no dia 18 de maio de 1920, na pequena cidade de Wadowice. Recebeu o nome do pai, Karol Wojtyla, oficial reformado do exército polonês, católico, de hábitos reservados. Sua mãe, Emilia, era uma dona-de-casa de saúde frágil, melancólica, que não se conformava com a morte de uma filha, recém-nascida, em 1914.

A infância e a juventude do futuro papa foram marcadas pela tragédia familiar. Em 1929, pouco antes de completar o nono aniversário, ele perdeu a mãe, vítima de uma doença nos rins. O irmão mais velho morreria dois anos depois, com escarlatina. A morte do pai, que o mergulharia numa profunda sensação de solidão, ocorreu semanas antes de Karol completar 22 anos.

Ele ficou sozinho, sem parentes. Nesta época já era universitário em Cracóvia e sonhava com uma carreira na área artística. Entusiasmado com o teatro, participava da encenação de peças, e também escrevia poemas. Embora demonstrasse uma devoção religiosa incomum e já tivesse sido convidado mais de uma vez para entrar no seminário, ele não pensava em ser padre. Achava que serviria melhor à Igreja como leigo católico.

A vocação sacerdotal despertou num período difícil, logo após a invasão da Polônia pelas tropas de Hitler. A Igreja Católica, que em outras invasões do país funcionara como um fator de identidade nacional, preservando a cultura e estimulando movimentos de libertação, começou a ser perseguida. Os nazistas fecharam os seminários e assassinaram centenas de padres e freiras, acusados de traição. A Igreja, porém, resistiu e continuou a formar sacerdotes em seminários clandestinos. Foi num deles que Wojtyla começou. Trabalhava durante o dia como operário numa fábrica de soda cáustica e à noite tinha aulas com os padres. Nessa época sofreu um acidente que deixou de frente com a morte. Atropelado por um carro de guerra alemão, teve uma concussão cerebral e ficou inconsciente durante nove horas - um período perigoso em acidentes desse tipo.

Protetor - Foi ordenado padre no dia 1 de novembro de 1946, Dia de Todos os Santos, no calendário litúrgico. Sua capacidade intelectual e dedicação aos estudos chamaram a atenção do arcebispo de Cracóvia e futuro cardeal, Adam Stefan Sapieha, que tornou-se seu protector. Logo após a ordenação, ele despachou Wojtyla para Roma, onde faria os estudos de pós-graduação.

A carreira na Igreja foi meteórica. Tornou-se bispo aos 38 anos e foi trabalhar como auxiliar na Arquidiocese de Cracóvia. Após a morte de Sapieha, em 1963, ascendeu ao cargo de arcebispo. Desenvolveu um trabalho pastoral vigoroso, que o aproximava do povo, e apurou seu senso de história e de política - o que era fundamental para a sobrevivência da Igreja sob o regime comunista que sucedera ao nazismo na Polônia. Aos poucos, o arcebispo de Cracóvia tornou-se uma referência religiosa e política no país. Sua influência no interior da Igreja também começou a aumentar, empurrada pela sua capacidade de conquistar amigos, pela erudição em assuntos doutrinários e pela facilidade com que aprendia línguas. Wojtyla chegou a falar onze línguas diferentes.

Em 1967, o papa Paulo VI, que recorreu a ele mais de uma vez para consultas sobre temas políticos e de doutrina moral, recompensou seu trabalho com a púrpura cardinalícia. Aos 47 anos, Wojtyla tornou-se um dos mais jovens cardeais do mundo.

Quando o colégio cardinalício o elegeu em 1978 e o cardeal Jean Villot, o chefe da burocracia do Vaticano, aproximou-se e perguntou ao polonês se aceitava aquela missão, a resposta foi piedosa, mas inequívoca: "Em obediência à fé em Cristo, meu Senhor, confiando na Mãe de Cristo e na Igreja, não obstante as graves dificuldades, aceito." A seguir, Villot indagou qual seria seu nome como pontífice. Ele respondeu: "João Paulo II". Era uma homenagem ao papa que o precedera e que ficara apenas 33 dias no cargo.

Vigoroso - Wojtyla iniciou o pontificado com 58 anos - uma idade baixa para os padrões da Igreja. Desde 1846 não se escolhia um papa tão jovem. Na época exibia boa saúde e um físico vigoroso, obtido com a ajuda de constantes caminhadas pelas montanhas da Europa - hábito que manteria mesmo depois de papa, nos períodos de férias. Era capaz de submeter-se a um ritmo pesado de trabalho, característica comum entre padres da Polônia, que conviviam a duras penas com o comunismo.

Quem? A resposta à pergunta dos peregrinos da Praça de São Pedro veio como um furacão. João Paulo II começou a viajar e a mostrar-se para o mundo em 1979, quando foi a Puebla, no México, participar de uma reunião do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam). Fez questão de desfilar em carro aberto entre os milhares de mexicanos que foram às ruas para saudá-lo. O veículo, especialmente preparado para a ocasião, era uma espécie de protótipo do papamóvel, que também se tornaria uma característica de suas missões pelo mundo.

Em suas viagens apostólicas, chegou a visitar até quatro países de uma vez. A TV não se cansou de mostrá-lo, com gestos teatrais e à vontade diante das multidões e das câmeras - o que sempre fazia alguém lembrar dos seus tempos de ator.

Wojtyla quis ser ouvido no mundo inteiro, não só pelos católicos. Foi o primeiro papa a visitar uma sinagoga em Roma. Estimulou o diálogo com outros igrejas, cristãs e não-cristãs. Escreveu 13 encíclicas, 32 cartas apostólicas, 11 exortações e centenas de discursos. Quando os editores da revista Time o escolheram como Homem do Ano, em 1994, disseram que o faziam por causa de sua força moral. Numa época em que tantas pessoas lamentavam o declínio dos valores, segundo a revista, era notável o esforço que o papa fazia para propagar sua visão de uma vida recta, convidando o mundo a fazer o mesmo.

Terror - As tragédias pessoais, porém, continuaram a perseguir o pontífice. No final da tarde do dia 13 de maio de 1981, o papa foi vítima de um atentado terrorista, na Praça de São Pedro. Com uma pistola Browning Parabellum, 9mm, o turco Mehmet Ali Agca, que se encontrava no meio de uma multidão de 20 mil peregrinos e turistas, fez dois disparos. Um deles acertou o alvo.

A bala desviou-se por milímetros da aorta central. Mas o papa teve o cólon e o intestino perfurados e perdeu 60% do seu sangue com a hemorragia interna. Chegou a receber o sacramento da extrema-unção, a caminho do hospital, onde seria submetido a uma complicada cirurgia, com quase seis horas de duração. Em Junho do mesmo ano o papa voltaria ao hospital, para tratar de uma infecção causada por cytomegalovirus, freqüentemente transmitido em transfusões de sangue, e submeter-se a uma nova cirurgia, destinada a reverter a colostomia feita em maio.

Devoção filial - O episódio deixou mais visível a devoção mariana de Wojtyla. Ao ser atingido pelo tiro, a primeira coisa que disse foi "Maria, minha mãe". Mais tarde afirmaria que só não morreu por um verdadeiro milagre, intercedido pela Virgem de Fátima, cuja data litúrgica era comemorada exatamente no dia 13 de maio.

Um ano depois, o papa foi ao Santuário de Fátima, em Portugal, agradecer à Virgem. Ao sair, deixou sobre o altar a bala retirada de seu corpo. O cinto perfurado e manchado de sangue que usava por ocasião do tirou teve outro destino: o santuário da Madona Negra de Czestochowa, na sua querida Polônia. Durante a visita a Fátima, a vida de Wojtyla foi mais uma vez ameaçada. Juan Fernández Khron, um padre de 33 anos e com distúrbios psicológicos, avançou contra ele armado com um faca, mas foi detido a tempo pelos seguranças. O papa o perdoou, assim como havia perdoado Ali Agca, a quem abençou pessoalmente na prisão onde se encontrava em Roma.

A devoção mariana vinha desde a infância. Logo após a morte da mãe, Wojtyla passava todos os dias por uma igreja próxima a sua casa e orava diante do altar da Virgem. Aos 15 anos ingressou na Associação de Maria, uma irmandade nacional altamente espiritualizada, da qual seria presidente. Quando tornou-se bispo e teve que escolher, de acordo com a tradição, um lema para a sua vida, ficou com a expressão mariana Totus tuus (Todo teu). No Vaticano, escreveu uma encíclica inteiramente dedicada à questão mariana, denominada Redemptoris Mater (A Mãe do Redentor).

Graças ao seu bom estado físico, o papa recuperou-se rapidamente e não teve problemas graves de saúde até 1992, quando enfrentou outra cirurgia, de quatro horas. Dessa vez, para remover um tumor pré-cancerígeno, do tamanho de uma laranja, instalado no cólon. Nos anos seguintes ele sofreria distúrbios digestivos recorrentes, acompanhado de rumores, sempre desmentidos, de que teria câncer. Em 1994 viria mais um problema: ele escorregou, caiu no banheiro de seu apartamento no Vaticano e quebrou o quadril . Foram mais duas horas sob anestesia geral, para a implantação de uma prótese na área atingida.

A partir de então, Wojtyla, então com 74 anos, começou a dar sinais de enfraquecimento geral. A voz tornou-se mais fraca e surgiram dificuldades para caminhar. O tremor em sua mão esquerda, cada vez mais acentuado, sugeria que sofria com o mal de Parkinson.

O auge do pontificado de João Paulo II pode ser localizado entre 1980 e 1994. Os anos seguintes foram marcados por enormes dificuldades pessoais e a inevitável redução no ritmo de compromissos. Mas ele prosseguiu firme até o final.

Wojtyla via no seu sofrimento uma oportunidade de provação e fortalecimento da fé e chegava a agradecer à Virgem por isso. Esse senso de martírio era outra característica marcante dele e ajuda compreender o fato de que o santo ao qual era mais devoto, depois Nossa Senhora, foi um mártir, o bispo polaco Estanislau, assassinado diante um altar, por ordem de um rei tirânico, nove séculos atrás. Finalmente, não se pode esquecer que João Paulo II era movido pela idéia inabalável de que tinha uma missão a cumprir e para a qual se preparou com firmeza inquebrantável: a de conduzir a Igreja. E fez isso até o fim.








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Saturday, April 23, 2005

SIGNO DO MÊS: TOURO – De 22 de Abril a 20 de Maio



Como se reconhece o Touro.Os lugares mais propícios para o encontrar seríam uma herdade, um Banco ou um escritório de corretagem de imóveis.
Existem também engenheiros, artistas de cinema, empregados de escritório, jardineiros, reis e rainhas que são de Touro.
Até o conhecermos melhor, é provável que os seus monólogos mais extensos não vão além de um “Sim”, “Não”, “Obrigado”, “Até logo”.
À semelhança do rochedo de Gibraltar, é sólido e firme, e nada lhe perturba a tranqulidade. Pode-se atirar-lhe água ou acender um fósforo entre os dedos dos seus pés.Pode-se bater no peito com os punhos fechados, tentar hipnotizá-lo ou gritar-lhe, que não move um fio de cabelo. Uma vez decidido cruza os pés e não se mexe.
O Touro raramente avança para pisar os pés dos outros. Deseja apenas que o deixem em paz.
Se não o perturbarmos sentir-se-á satisfeito. Se o pressionarmos tornar-se-á obstinado.
O temperamento taurino raramente revela a sua impulsividade, mas quando o Touro enloquece é capaz de destruir tudo no seu caminho, incluindo os Escorpiões.
Alguns taurinos possuem um autodomínio tão grande, que só investem uma ou duas vezes na vida.
Os homens e mulheres deste signo apresentamum aspecto bovino intangível. O olhar da mulher taurina é sereno e límpido, embora firme. Move-se com graciosidade e indolência, mas com uma sugestão de força oculta. Quanto aos homens, o pescoço costuma ser grosso e musculoso, os ombros, o peito ou as costas, largas e fortes.Todo o corpo é bem proporcionado quer seja baixo ou alto.
O Touro sente uma atracção muito forte pelo sexo oposto, mas não está na sua índole entregar-se a exageros à procura de qualquer tipo de prazer.
Prefere atrair as pessoas!
O comportamento típico é a passividade.
Os taurinos preferem receber hospitaleiramente em sua casa, do que darem-se ao trabalho de visitar alguém.
As pessoas de Touro são muito caseiras. È muito raro o Touro que não goste de viver regaladamente sob o seu tecto e descontrair-se no meio de um ambiente familiar confortável.
O Touro de tipo médio é muito saudável, de compleição forte.Só muito difícilmente cai, mas quando tal acontece recupera com lentidão, em parte devido à recusa obstinada em obedecer ao médico.
As regiões sensíveis aos acidentes e infecções são a garganta, o pescoço, pernas, tornozelos, orgãos reprodutores e costas na zona da coluna vertebral.
A propósito de obstinação, não adianta dizer a um taurino que é obstinado.
Na sua maneira de pensar, isso de modo algum corresponde à realidade.
Trata-se de uma questão semântica...
Na realidade, o Touro é tão obstinado quanto pode ser uma criatura humana!
Os homens e mulheres de Touro parecem grudados aos seus assentos e posições.
O Touro gosta de construir um império lenta e sólidamente.
Os belos quadros e as grandes sinfonias emocionam-no profundamente.
Todo o taurino possui um pouco do amor de Vénus pela arte e música, mesmo que se trate de um velho disco de Caruso, ou uma gravura de Van Gogh.
A sensibilidade do Touro é tranquilizada pela côr do céu.As sombras azuladas enchem as suas emoções de paz, o mesmo acontecendo com o rosa e o verde.
O lar é o seu castelo – e que ninguém se atreva a perturbar a paz do Touro.


E se fosse...
Se fosse um animal, propunhamos um boi ou um urso.
Uma planta: uma couve.
Uma flor: uma rosa.
Uma ávore de fruto: uma macieira.
Uma côr: o rosa ou o verde.
Um metal: o cobre.
Um perfume: almíscar.
Um instrumento de música: a trompa, o fagote.
Objectos de colecção: cobres...ou máscaras,ferramentas.







PERSONALIDADES FAMOSAS DE TOURO

Papa João Paulo II
Fred Astaire
Johannes Brahms
Catarina-a-Grande
Bing Crosby
Duke Ellington
Ella Fitzgerald
Henry Fonda
Margot Fonteyn
Sigmund Freud
Hitler
Robespierre
Bertrand Russell
William Shakespeare
Barbara Streisand
Shirley Temple
Salvador Dali
Rainha Isabel II
Orson Welles

Thursday, April 07, 2005

VINCENT VAN GOGH: UM NOTÁVEL PINTOR DE CARNEIRO






BIOGRAFIA DE VINCENT VAN GOGH ( 1853 - 1890 )
Vamos conhecer um pouco das obras e da vida desse grande pintor holandês que viveu uma vida tão breve quanto trágica.

Rebelde, inclinado à solidão, até mesmo insociável, van Gogh é um desajustado no seu lar, em sua terra e em sua sociedade.

Desde jovem, tem dificuldade em se adequar aos padrões e passa por diversos trabalhos, até que descobre sua verdadeira aptidão, a pintura. É ajudado por seu irmão mais novo Theodore, a quem chama carinhosamente de Theo. Foi seu amparo afectivo, emocional e econômico.

Em 1876, vive suas primeiras crises nervosas e tem na religião um refúgio. Resolve ser pastor. Mas nem assim ele se aquieta. Pregava pouco e se preocupava demais com os doentes e crianças.

Quando resolve pintar, Theo o ajuda, pois neste período é um dos dirigentes da Galeria Goupil. Theo está em Paris, o centro artístico. Com o dinheiro que ele manda, van Gogh estuda anatomia e perspectiva. Resolve pintar a sua terra e os homens simples. Não deseja fazer uma pintura clássica, pintar "gente que não trabalha". E diz:

"Eu não quero pintar quadros, quero pintar a vida".

Vida para ele são paisagens e gente, isto é, camponeses e mineiros, campo e trigais.

Em 1885/86, van Gogh está em Antuérpia, onde ele se apaixona definitivamente pela cor:

"O pintor do futuro será um colorista como nunca foi possível antes".

Era um excepcional artista que foi buscar lá fora, na própria natureza, o colorido, as formas revoltas, as árvores farfalhantes, as casas solitárias, os rostos sofridos, os corpos alquebrados, os céus estrelados, o amarelo dos girassóis e dos trigais, tudo com um brilho muito exagerado para ter mais expressão. Ele dizia:

"Procuro com o vermelho e o verde exprimir as mais terríveis paixões humanas. Quero pintar o retrato das pessoas como eu
as sinto e não como eu as vejo".

Em 1888 ( Arles ) pinta ao ar livre. Quando chega o Verão e o Sol, van Gogh liberta as cores:

"Eu quero a luz que vem de dentro, quero que as cores representem as emoções".

A seu convite, Gauguin chega em Outubro, para trabalharem juntos. Seguem-se dois meses de trabalho duro é fértil para ambos. Mas a diferença de temperamento e de atitude diante da vida acaba explodindo numa inevitável desavença.

Van Gogh tem crises de humor, discute, agride o amigo, sofre de mania de perseguição e numa das crises tenta ferir Gauguin com uma navalha. Perde a luta, é levado para a cama em lágrimas e com descontrole muscular. Arrependido, corta, de propósito, um pedaço da orelha e manda num envelope à mulher que motivou a briga.

Recolhido ao hospital Saint-Paul para doentes nervosos, mais tarde pinta, diante do espelho , o Auto-retrato com a orelha cortada. Seu olhar é de espanto, mágoa e melancolia.

Em maio de 1889 ele mesmo pede ao irmão que o interne. Vai ao hospital de Saint-Rémy. Seu quarto do hospital é transformado em atelier.Pinta sem parar, e manda dizer ao irmão que está pintando bem. Pinta paisagens, o hospital, os doentes, as celas, o pátio e os médicos. Apesar de sua grande produção, vendeu um único quadro em sua vida toda.

Seus últimos quadros já mostram deformações mais fortes, pois van Gogh prefere pintar a sua própria realidade. Os trigais são turbulentos e inquietos, os ciprestes estão trêmulos, angustiantes, cheios de tensão, as oliveiras tornam-se exaltadas e torcidas.

No dia 27 de julho de 1890 sai para o campo de trigo com um revólver na mão. É domingo, o grão está dourado, o céu incrivelmente azul. Corvos muitos pretos gritam e fogem em revoada. Dias antes ele pintou esse quadro. No meio do campo dá um tiro no peito.

Vincent van Gogh com sua pintura contribuiu para a pintura moderna com a vitória da cor sobre o desenho, libertando a cor. Foi o precursor do Expressionismo.

Bibliografia: Os Grandes Artistas; van Gogh; Nova Cultural

Friday, April 01, 2005

SIGNO DO MÊS: CARNEIRO – De 21 de Março a 21 de Abril




O Carneiro ou Áries é o primeiro signo do zodíaco. Representa o nascimento, tal como Peixes representa a consciência e a morte da alma. O Carneiro só tem visão de si mesmo. É a criança do zodíaco totalmente absorvido por si mesmo.
A sua inocência rodeia-o e suaviza-lhe a agressividade tal como num recém-nascido lhe atenua o egocentrismo.
É igualmente devido a essa candura que o indíviduo Carneiro se revela tão destemido. O bébé nada receia, nem ninguém, até que se queima. Mesmo nesse caso, tenta de novo, depois de esquecer a dor. Não existe qualquer traço de astúcia no Carneiro, e assim sucederá durante toda a sua vida – acredita sempre de todo o coração, se cai torna a levantar-se para tentar de novo.
É muito fácil reconhecer a aparência física de uma pessoa de Carneiro. Possui traços definidos, em geral nítidos. Não é raro as sobrancelhas bem marcadas unirem-se em ponto sobre o nariz. Pode-se notar uma mancha ou cicatriz na sua cabeça ou rosto, um reflexo avermelhado no cabelo à luz do Sol, e a pele mais corada do que a média.
Os movimentos são, em geral, rápidos e hábeis, o mesmo acontecendo com o processo mental.Normalmente, tanto o homem como a mulher de Carneiro têm os ombros largos, e pode dar-se o caso de andarem ligeiramente inclinados para a frente.
A pessoa governada por Marte fita-nos directamente nos olhos, com uma sinceridade impertubável e uma fé comovente.
Para se exprimir moderadamente, o indivíduo de Marte é incisivo. A falsidade e desonestidade são totalmente estranhas à sua natureza.
Devido ao seu vigoroso optimismo o indivíduo de Aries raramente é vítima de doenças crónicas demoradas.
Só aprende a ser modesto e humilde depois de muitos desapontamentos e desaires. No entanto, depois de aprender, é capaz de fazer um negócio render torrentes de juros, acrescentando ideias criativas e executando intuitivamente os movimentos certos.
Não é cruel. Acredita apenas que pode fazer alguma coisa melhor que os outros, e é psicologicamente incapaz de permanecer quieto, enquanto os outros se agitam e soçobram.
Em geral, as pessoas de Marte são acusadas de possuir um temperamento terrível. E é verdade. Mas têm ambém uma incapacidade total para conservar a cólera e, uma vez passado, o facto é geralmente abandonado e esquecido.
Sendo um realista, é contudo, um realista decidido. Não raramente uma pessoa de Aries desafia qualquer descrição emocional. Ninguém transpira um comportamento tão impetuoso e agressivo. Não obstante poucos indivíduos são tão sentimentais, inocentes e crentes em milagres.
As pessoas de Marte são literalmente incapazes de aceitar a derrota. Não a reconhecem, mesmo quando a têm na sua frente. São optimistas incuráveis acerca de tudo, do amor até um desafio de futebol.Sendo lutadores muito inteligentes, os Carneiros lutam melhor com a cabeça, o que significa a mente. Gostam de oposição devido ao desafio que ela representa, e vivem à procura de um obstáculo para o conquistar, antes que ele se apresente – não raramente, quando este podia ter tomado outro rumo.
De um modo geral, os indivíduos de Carneiro são mais felizes nos negócios ou nas artes criativas.Outros podem ser óptimos na estratégia de planeamento.
Aries possui uma natureza ávida, uma espécie de fé eterna, alegre e ingénua, combinada com o zelo cego de um cruzadonato. Os seus chifres de Marte são duros como o diamante e difíceis de quebrar.


E se ele fosse...
Se fosse um animal: sería um galo ou um jaguar.
Se fosse uma árvore: um cedro ou um larício.
Se fosse uma planta: uma ortiga.
Se fosse uma flor: a cana da índia ou a reseda.
Um metal: o ferro ou o aço.
Uma cor: vermelhão.
Uma pedra: o sílex.
Pedra preciosa: ametista ou o rubi.
Um perfume: a mirra.
Um instrumento de música: o trompete.




PERSONALIDADES FAMOSAS DE CARNEIRO

Bismarck
Marlon Brando
Thomas Jeferson
Simone Signoret
Charles Chaplin
Julie Christie
Joan Crawford
Bette Davis
Nikita Kruschev
Leopold Stokowsk
Arturo Toscanini
Peter Ustinov
Vincent Van Gogh
Tennessee William