G O E T H E, Um Génio Virginiano (1749-1832)
Quem não acha demasiado de si próprio, é sempre bastante mais do que pensa ser.
Grandes erros: imaginar que se é mais do que se é, e julgar que se está aquém daquilo que se vale.
Johann Wolfgang von GOETHE, Máximas e Reflexões
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«Existe em todas as religiões a possibilidade de atingir a mais elevada pureza.»
GOETHE
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Goethe, na juventude, acreditava que a dualidade e variedade da criação eram devidas à influência de Lúcifer: «variedade» com o significado de «anarquia», porque todos os elementos lutam para dominar. Todavia, Goethe não encara Lúcifer como o mal: ele simplesmente representa uma condição natural do universo – quer se lhe chame Lúcifer ou qualquer outra coisa, pouco interessa. Goethe chamava-lhe uma esfera, a qual, logo que se abandona o ponto central, emite raios em todas as direcções. Deus é o Centro Principal, irradiando na criação em todas as direcções; Goethe chama a esta acção «Lúcifer». Obviamente, Lúcifer não é para Goethe mais do que um nome usado para designar uma condição na qual o equilíbrio da vida é perturbado. O equilíbrio deve ser restabelecido e a vida volver ao Centro. Consegue-se então a Unidade, sendo a Dualidade eliminada.

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